29 janeiro 2014

Livro: Cidades de Papel

Título: Cidades de Papel
Original: Paper Towns
Autor: John Green
Tradutora: Juliana Romeiro
Editora: Intrínseca
Páginas: 368
Comprar: Siciliano - Americanas - Fnac - Submarino
Sinopse: Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Mais John Green! Depois que li A Culpa é das Estrelas comecei a pegar tudo dele para ler e a resenha da vez é Cidades de Papel.

Quentin é só mais um cara comum que está quase terminando o ensino médio e que tem uma queda pela colega de escola e vizinha Margo Roth Spiegelman. Eles eram amigos na infância, mas depois de um incidente, se afastaram. Tantos anos depois Margo aparece em sua janela vestida de ninja, como se fosse a coisa mais normal de todas, e pede a ajuda de Q em um plano maluco. Claro que ele aceitar ajudá-la e depois da grande aventura ele espera que as coisas entre eles mudem, mas Margo não aparece na escola no dia seguinte e Quentin descobre que ela fugiu. Convencido de que a garota deixou pistas para que ele pudesse encontrá-la, Quentin tenta desvendá-las e cada passo descobre que Margo não era realmente a garota que ele pensava conhecer.

Mais uma vez temos um trio de amigos: Quentin, Ben e Radar. Sei que esses trios são bastante clichês, mas eu gosto mesmo assim. Dos três meu preferido é o Q e não gostei muito do Ben. Apesar de engraçado e muito bem humorado, Ben acaba sendo um chato. Após a fuga de Margo, Q fica determinado a encontrá-la e não para de encher o saco dos amigos para que eles ajudem. E mesmo encontrando muitos becos sem saída Q não desiste de encontrá-la para que possam ir à formatura juntos. E é assim o livro todo, Q tentando desvendar as supostas pistas que Margo deixou e cada vez que se aproxima mais vai percebendo que a garota que pensava que conhecia não existia.

Dos livros do John que li até agora esse foi o que menos gostei. Achei que fugiu demais da realidade. Claro, é uma ficção e ele pode escrever o que bem entender, mas mesmo assim achei forçou muito a barra. Nenhum adolescente sai de madrugada invadindo a casa dos amigos e deixando um peixe gigante de 'presente'. Ninguém foge e deixa pistas pra alguém te procurar. Mas o que gosto nos livros dele e que é 100% real é que os adolescente não são comportadinhos. Ninguém chama o outro de bobo e mostra a língua feito criança. Eles xingam, mostram o dedo e falam besteira como os adolescente realmente fazem. Na maioria dos livros que vemos por aí esse lado dos jovens não é mostrado.

Outra observação que gostaria de fazer é sobre o final do livro. De todos os livros do John, na verdade. Eles são muito abruptos! Deixa a gente tipo, o que? Terminou? É só isso? Esse particularmente foi mais abrupto ainda e não gostei muito. É sempre impossível prever como vão terminar seus livros. Você faz teorias e especula, mas nunca acerta, porque o John é meio maluco com finais. Acho que ele se recusa a dar uma final, final para suas histórias.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo Quentin e eu adorei. O bom humor está sempre presente e adoro narrações de garotos. O livro é dividido em três partes e os capítulos não são muito longos nem muito pequenos. Narração fluida que proporciona uma leitura rápida e divertida.

Bom por hoje é isso aí, pessoal. Até mais! (:

3 comentários:

  1. *u* Agora deu mais vontade de ler ainda!

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  2. Concordo totalmente com sua resenha Zoey!
    Primeiramente, odiei a Margo, não sei se vc também, mas achei ela o cúmulo do egoísmo.
    Segundo que realmente, é muito fora da realidade essa história! Quer dizer, o Q larga tudo, a vida, a escola (ou boa parte dela) pra procurar por Margo, ele fica meio que obcecado por ela, sei lá, achei isso muito absurdo!
    Juro que esperava alguém morto no final haha

    Enfim, adorei a resenha ;)

    Beijos

    Mari.

    www.quinzeprimaverasescritas.blogspot.com.br

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  3. Querendo muito esse livro, eu fui na livraria hoje e ele estava lá, ainda peguei
    pra comprar, mas acabei escolhendo um outro e deixei ele pra comprar uma
    outra vez. Eu já li A culpa é das estrelas, então querendo comprar mais livros do
    John. Bom segundo sua resenha, eu gosto de quando o fim não é o que agente
    pensou ser. Também gosto de história contado em primeira pessoa e por
    um garoto.

    http://talento-feminino.blogspot.com.br/

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